I Believe On You
Você é a primeira .Quando as coisas dão errado . Você sabe que eu nunca ficarei sozinho. Você é a única. E eu amo essas coisas. Eu realmente amo as coisas que você faz. Você é minha melhor amiga .
Hoje, faz exatamente uma semana que a minha mãe, a pessoa mais importante da minha, vida se foi, e assim levou toda minha felicidade junto à ela. Mas se tem uma coisa que ela me ensinou, foi ser forte e seguir em frente por mais difícil que seja a vida, principalmente em momentos delicados como este.
Agora são 23:45 aqui em Toronto , onde eu acabei de chegar para, definitivamente morar com meu pai –uma pessoa que deveria me amar mas do que a si mesmo, mas me odeia- um empresário mesquinho e bem-sucedido. Uma grande mudança na minha vida, já que vivia no Brasil com minha mãe ,um país com clima quente, onde tinha amigos, família, tudo construído...
Logo meus pensamentos são interrompidos quando avisto um carro preto luxuoso parando em minha frente, na porta do aeroporto. Dentro dele encontrava-se meu pai. Um homem sério, vestindo roupas exageradamente caras e cabelos milimétricamente arrumados. Ele não parecia nem um pouco feliz ao me ver. Com ajuda de um guarda que estava próximo coloco minhas 4 malas no carro, e abro a porta do carona esperando receber no mínimo um mero sorriso , mas recebo apenas um olhar de indiferença .
O longo percurso até sua enorme mansão foi silencioso, achei melhor já que estava extremamente cansada da viagem. Ao chegar em casa, sou surpreendida com a atitude de meu pai em me ajudar a retirar as malas do carro, e o segui até meu suposto quarto, onde trocamos algumas palavras.
–Laura...
–Lorena – disse, interrompendo-o.
–Como?
–Meu nome é Lorena. –disse um tanto desapontada.
– Certo- disse ele me olhando surpreso- Lorena, não desfaça suas malas. Vá dormir, pois amanhã cedo teremos uma que conversar seriamente. –disse meu pai, em um tom seco e saindo rapidamente do quarto sem me dar chance de questioná-lo ou desejar “Boa Noite”.
Ainda surpresa por meu próprio pai não lembrar meu nome, decidi tomar um banho rápido, coloquei meu pijama, escovei os dentes e deitei em minha cama que já estava preparada. Apesar de estar muito cansada, demorei a conseguir pegar no sono, perdida em meus pensamentos. A maioria sobre essa “nova vida” que eu levaria daqui para frente com meu pai, que mais me parecia um estranho, estava curiosa para saber o que ele queria conversar comigo. Pensei em mamãe, e de como nossa vida juntas era praticamente perfeita, ela era minha melhor amiga. Lembrar-me dela me fez chorar baixo por horas, até que finalmente, o cansaço venceu e adormeci.
Acordei com a luz do sol na minha cara, me lembrando de que havia esquecido de fechar a janela na noite passada. Ainda atordoada, não reconheci o lugar que estava, até me lembrar do telefonema que recebi de meu pai há alguns dias atrás, avisando de que iria morar com ele.
Levantei-me calmamente e com a grande dúvida do que meu pai queria falar comigo. Desci as escadas da grande mansão - que agora era meu lar– e sentei na mesa para tomar café da manhã junto de meu pai que já estava terminando, com uma expressão indecifrável. Comia enquanto o encarava, esperando que ele dissesse algo. Porém a iniciativa partiu de mim.
– Posso desfazer as minhas malas?
– Na verdade, não. Era sobre isso que quero falar com você Lorena...- disse ele, aparentemente tentando se lembrar de meu nome- Você esta matriculada no Internato Boarding High School em Stratford,uma cidade vizinha. Esteja pronta daqui 30 minutos. Antônio irá leva-la até Stratford-Disse ele seco como sempre se dirigindo a saída da casa.
– Por que você está fazendo isso? Por que não posso ficar aqui? - perguntei olhando diretamente em seus grandes olhos castanhos, que eu herdara.
– Estou fazendo isso porque e o melhor pra você ! – típica desculpa de pai, como se ele realmente se importasse comigo.
–Acho que o melhor seria se a minha mãe estivesse comigo!- disse séria, ainda encarando seus duros olhos, que naquele instante vacilaram.
–Não tenho condições de cuidar de uma criança como sua mãe teve. - disse me analisando duramente dos pés à cabeça- Suba para o seu quarto e se arrume, daqui meia hora o motorista sobe para te ajudar a descer suas coisas. - Disse ele, com o mesmo tom de indiferença de sempre.
Subi as escadas com os olhos marejados, inconformada com a frieza que aquele homem me tratava, e estava longe de ser um verdadeiro pai. E nessas horas que sinto uma falta inconsolável da minha mãe, a única pessoa que me entendia, me compreendia e me ajudava. Por que as coisas não podiam voltar a ser como eram antes?
Em meio a tantas lagrimas, tomei um banho quente para me acalmar e fui ate o imenso closet, onde tinha deixado minhas malas. Penteei o cabelo, coloquei uma calça jeans, uma blusa branca básica e um casaco pesado, já que estava frio. Fiz uma maquiagem básica, apenas para disfarçar a minha cara inchada, e logo o motorista da casa, Antônio, subiu para me ajudar com as malas.
Desci sem ao menos me despedir do meu pai. Ele ainda não havia saído para o trabalho, mas eu não queria encontra-lo. Antônio me levou até Stratford de carro, já que eram apenas duas horas de viagem, que dormi o caminho todo.
Seguimos direto para o Internato Boarding High School, e como é meio do ano estou preocupada se vou realmente conseguir me adaptar... Como se eu tivesse escolha!
Abri a porta do carro e me deparo com um enorme prédio branco, com uma fonte logo na entrada, com uma mulher em frente à ela, que aparentava ter mais ou menos cinquenta anos, vestindo um terninho social cinza e com um coque perfeito no cabelo loiro grisalho, que me olhava com um sorriso simpático.
– Você deve ser Lorena Parker. Meu nome e Eleonor Vince, diretora do Internato Boarding High Schools tem o prazer de recebê-la este semestre. Esperamos que seja muito feliz aqui. Bem vinda. - Disse Eleonor, tentando ao parecer o mais simpática possível.
– Obrigada Eleonor -Disse apreensiva apenas por imaginar o que me esperava atrás daqueles enormes muros e portões.
Agora são 23:45 aqui em Toronto , onde eu acabei de chegar para, definitivamente morar com meu pai –uma pessoa que deveria me amar mas do que a si mesmo, mas me odeia- um empresário mesquinho e bem-sucedido. Uma grande mudança na minha vida, já que vivia no Brasil com minha mãe ,um país com clima quente, onde tinha amigos, família, tudo construído...
Logo meus pensamentos são interrompidos quando avisto um carro preto luxuoso parando em minha frente, na porta do aeroporto. Dentro dele encontrava-se meu pai. Um homem sério, vestindo roupas exageradamente caras e cabelos milimétricamente arrumados. Ele não parecia nem um pouco feliz ao me ver. Com ajuda de um guarda que estava próximo coloco minhas 4 malas no carro, e abro a porta do carona esperando receber no mínimo um mero sorriso , mas recebo apenas um olhar de indiferença .
O longo percurso até sua enorme mansão foi silencioso, achei melhor já que estava extremamente cansada da viagem. Ao chegar em casa, sou surpreendida com a atitude de meu pai em me ajudar a retirar as malas do carro, e o segui até meu suposto quarto, onde trocamos algumas palavras.
–Laura...
–Lorena – disse, interrompendo-o.
–Como?
–Meu nome é Lorena. –disse um tanto desapontada.
– Certo- disse ele me olhando surpreso- Lorena, não desfaça suas malas. Vá dormir, pois amanhã cedo teremos uma que conversar seriamente. –disse meu pai, em um tom seco e saindo rapidamente do quarto sem me dar chance de questioná-lo ou desejar “Boa Noite”.
Ainda surpresa por meu próprio pai não lembrar meu nome, decidi tomar um banho rápido, coloquei meu pijama, escovei os dentes e deitei em minha cama que já estava preparada. Apesar de estar muito cansada, demorei a conseguir pegar no sono, perdida em meus pensamentos. A maioria sobre essa “nova vida” que eu levaria daqui para frente com meu pai, que mais me parecia um estranho, estava curiosa para saber o que ele queria conversar comigo. Pensei em mamãe, e de como nossa vida juntas era praticamente perfeita, ela era minha melhor amiga. Lembrar-me dela me fez chorar baixo por horas, até que finalmente, o cansaço venceu e adormeci.
Acordei com a luz do sol na minha cara, me lembrando de que havia esquecido de fechar a janela na noite passada. Ainda atordoada, não reconheci o lugar que estava, até me lembrar do telefonema que recebi de meu pai há alguns dias atrás, avisando de que iria morar com ele.
Levantei-me calmamente e com a grande dúvida do que meu pai queria falar comigo. Desci as escadas da grande mansão - que agora era meu lar– e sentei na mesa para tomar café da manhã junto de meu pai que já estava terminando, com uma expressão indecifrável. Comia enquanto o encarava, esperando que ele dissesse algo. Porém a iniciativa partiu de mim.
– Posso desfazer as minhas malas?
– Na verdade, não. Era sobre isso que quero falar com você Lorena...- disse ele, aparentemente tentando se lembrar de meu nome- Você esta matriculada no Internato Boarding High School em Stratford,uma cidade vizinha. Esteja pronta daqui 30 minutos. Antônio irá leva-la até Stratford-Disse ele seco como sempre se dirigindo a saída da casa.
– Por que você está fazendo isso? Por que não posso ficar aqui? - perguntei olhando diretamente em seus grandes olhos castanhos, que eu herdara.
– Estou fazendo isso porque e o melhor pra você ! – típica desculpa de pai, como se ele realmente se importasse comigo.
–Acho que o melhor seria se a minha mãe estivesse comigo!- disse séria, ainda encarando seus duros olhos, que naquele instante vacilaram.
–Não tenho condições de cuidar de uma criança como sua mãe teve. - disse me analisando duramente dos pés à cabeça- Suba para o seu quarto e se arrume, daqui meia hora o motorista sobe para te ajudar a descer suas coisas. - Disse ele, com o mesmo tom de indiferença de sempre.
Subi as escadas com os olhos marejados, inconformada com a frieza que aquele homem me tratava, e estava longe de ser um verdadeiro pai. E nessas horas que sinto uma falta inconsolável da minha mãe, a única pessoa que me entendia, me compreendia e me ajudava. Por que as coisas não podiam voltar a ser como eram antes?
Em meio a tantas lagrimas, tomei um banho quente para me acalmar e fui ate o imenso closet, onde tinha deixado minhas malas. Penteei o cabelo, coloquei uma calça jeans, uma blusa branca básica e um casaco pesado, já que estava frio. Fiz uma maquiagem básica, apenas para disfarçar a minha cara inchada, e logo o motorista da casa, Antônio, subiu para me ajudar com as malas.
Desci sem ao menos me despedir do meu pai. Ele ainda não havia saído para o trabalho, mas eu não queria encontra-lo. Antônio me levou até Stratford de carro, já que eram apenas duas horas de viagem, que dormi o caminho todo.
Seguimos direto para o Internato Boarding High School, e como é meio do ano estou preocupada se vou realmente conseguir me adaptar... Como se eu tivesse escolha!
Abri a porta do carro e me deparo com um enorme prédio branco, com uma fonte logo na entrada, com uma mulher em frente à ela, que aparentava ter mais ou menos cinquenta anos, vestindo um terninho social cinza e com um coque perfeito no cabelo loiro grisalho, que me olhava com um sorriso simpático.
– Você deve ser Lorena Parker. Meu nome e Eleonor Vince, diretora do Internato Boarding High Schools tem o prazer de recebê-la este semestre. Esperamos que seja muito feliz aqui. Bem vinda. - Disse Eleonor, tentando ao parecer o mais simpática possível.
– Obrigada Eleonor -Disse apreensiva apenas por imaginar o que me esperava atrás daqueles enormes muros e portões.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk , to demorando pra postar i now
ResponderExcluircarol é i know
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